Pular para o conteúdo principal

Ressonância Magnética - Neuroeixo

Exame de ressonância magnética que abrange o estudo e avaliação do crânio, coluna cervical, coluna dorsal e coluna lombo sacra.

Conforme o caso, a requisição médica pode solicitar administração do Gadolínio, meio de contraste usado nos exames de ressonância, isso exigirá a realização da fase contrastada dessas regiões.
O incomodo deste exame é o tempo, cerca de 1h e 20min, e o fato do paciente ter que ficar imóvel durante este tempo e dentro de um cilindro.



Embora o barulho do aparelho sejam elevado, alguns pacientes adormece e/ou resolver realizar um pequeno movimento, e isso pode comprometer a sequencia do exame tornado mais longo, e em um setor que trabalha com agendamento ocasiona atraso nos demais exames.


Nas imagens a seguir veremos imagens para verificação de compressão medular.
Iniciamos com protocolo de crânio com o localizador e Sequencias Basicas pré-contraste.

Planejamento Corte Coronal:

Planejamento Corte Axial:


Planejamento Corte Sagital:


Aproveitando o localidazor programamos uma pré imagem de toda coluna.


Cada departamento possui seu protocolo de realização deste exame, neste adquirimos em um plano sagital 3 diferentes leituras das estruturas em RM:



As sequências (T1, T2, STIR) apresentam uma ponderação diferenciada da coluna e em especial na relação do Disco vertebral e o Medula.



Neste caso, evidenciamos uma possível compressão medular, além de outras patologias presentes nas imagens em decorrência de metástases. 

  


Nas imagens acima, visualizamos alguns avanço, patológicos do disco vertebral em direção ao canal medular na região cervico-dorsal e região lombar.

 
Nesta imagens podemos constatar o comprometimento do canal vertebral nos seguimentos dorsal e lombar.As linhas em vermelho correspondem ao corte axial do estudo.

Conclusão:
O exame para avaliação de compressão medular é sempre um caso de urgência, pois o diagnostico precoce desta patologia é decisivo para o planejamento preventivo e/ou cirúrgico do paciente. Portanto a equipe técnica deve ter cuidado redobrado ao manipular o paciente, pois trata-se do comprometimento do canal vertebral. 
O técnico em ressonância magnética através do seu conhecimento e domínio deve garantir a aplicação do protocolo e planejamento do exame, fornecendo assim imagem de qualidade e confiança para equipe médica. 

Comentários

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Articulação Mortise

Uma visão morta do tornozelo com uma util massa de tecido macio visível entre as duas flechas brancas. Visão de Mortise: Para obter uma melhor visão do mortise do tornozelo, a perna do paciente deve ser girada internamente apenas o suficiente para que o maléolo lateral (que é normalmente posterior ao maléolo medial) esteja no mesmo plano horizontal do maléolo medial e uma linha desenhada por ambos os malleolos seria paralela à mesa. Geralmente, isso requer apenas aproximadamente 10 a 20 graus de rotação interna. Em outras palavras, ao visualizar a visão de morta, a tíbia e a fíbula devem ser vistas sem sobreposição uma na outra. Esta visão de morta representa uma verdadeira projeção de AP da morta de tornozelo e também fornece uma boa visualização da cúpula talar (para descartar fraturas de cúpula talar osteocondral).

Polígono Willis

Polígono de Willis : O encéfalo é vascularizado através de dois sistemas:   Vértebro-basilar   (artérias vertebrais) e  Carotídeo   (artérias carótidas internas). Estas são artérias especializadas pela irrigação do encéfalo. Na base do crânio estas artérias formam um polígono anastomótico, o Polígono de Willis, de onde saem as principais artérias para vascularização cerebral.   As artérias vertebrais se anastomosam originado a artéria basilar, alojada na goteira basilar. Ela se divide em duas artérias cerebrais posteriores que irrigam a parte posterior da face inferior de cada um dos hemisférios cerebrais.  As artérias carótidas internas originam, em cada lado, uma artéria cerebral média e uma artéria cerebral anterior.  As artérias cerebrais anteriores se comunicam através de um ramo entre elas que é a artéria comunicante anterior.  As artérias cerebrais posteriores se comunicam com as arteriais carótidas internas através das artérias comunicantes posteriores.

Galho Verde

X ray mostrando fratura em galho verde ............  Uma fratura em galho verde é uma fratura em um osso jovem, suave em que as curvas de osso e parcialmente breaks. Isto é devido em grande parte ao periósteo fiborous espessa de osso imaturo. Ossos de uma pessoa tornar-se mais difícil (calcificada) e mais frágil com a idade eo periósteo torna-se mais fina e menos restritiva. Fraturas em galho verde geralmente ocorrem mais frequentemente durante a infância, quando ossos são moles.  Existem três formas básicas de fratura em galho verde.  > Na primeira uma fractura transversal ocorre no córtex, estende-se para a porção média do osso e torna-se orientadas paralelamente ao eixo longitudinal do osso, sem perturbar o córtex oposto.  > A segunda forma é um toro ou flambagem fratura, causada pela impactação. A palavra toro é derivado da palavra latina "toro", que significa inchaço ou protuberância.